Queria que tudo fosse diferente
Que não houvesse nostalgia, ansiedade
Que a vida não fosse essa falsa liberdade!
Que não houvesse presságios
Que todos tivessem ousadia de lutar
Que não se sentissem mártires
Fossem prontos para se amar.
Queria que todos fossem privilegiados
Que não subjugassem o irmão
Queria nada possuir
Porque tudo seria em comunhão
Seria isso uma utopia?
Lirismo barato, mistério!
Talvez eu tenha a ousadia
De sonhar calado, aéreo!
Do livro Retrato Poético, de Célia Nunes Cunha Alves
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